Passam hoje 6 anos sobre as manifestações na praça Tahrir, no Cairo que levaram à queda do presidente Mubarak…
Passado este tempo e com a Primavera Árabe no seu ocaso, é altura de nos interrogarmos…
Valeu a pena?
A Primavera árabe enquanto manifestação popular teve na minha opinião um objectivo supremo…
Suprimir os governos laicos existentes em alguns países, substituindo-os por governos de cariz mais religioso…
Aí reside o grande problema destes países…
O governo mais religioso em países árabes é normalmente de índole extremista…
Quando se vêem imagens do Irão e do Afeganistão nas décadas de 60 e 70, e se comparam com imagens de hoje, vemos que os regimes dos Ayatollahs e dos talibans apenas levaram esses países a serem governados numa lógica de medo e submissão totais à lei islâmica…
Como curiosidade o termo taliban, significa estudante de teologia…
Não existe no islão, o conceito de moderado…
Para um católico a Bíblia é o livro que testemunha a existência de Deus…
Para um muçulmano, o Corão é um livro que rege a sua vida…
A primavera árabe trouxe um enorme retrocesso civilizacional aos países onde foi implementada, levando a um decréscimo dos direitos das mulheres…
Onde estão as feministas anti-Trump?
Com efeito em países em que as mulheres começavam a ter alguma liberdade, rapidamente após os movimentos ditos de “libertação” as mulheres voltaram praticamente à idade média, sendo obrigadas a usar “Burka“, ou a serem proibidas de sair de casa sem um acompanhante masculino.
Surgiram nesses países movimentos radicais como o Daesh, mas noutros normalmente pacíficos assistiu-se na mesma medida ao aparecimento desses movimentos…
O Boko Haram na Nigéria é um desses exemplos…
A primavera árabe “libertou” a Jihad e só agora nos começamos a aperceber e a tentar minimizar essa “libertação”…
Após a primavera árabe têm ocorrido centenas de atentados, sempre com um denominador comum…
São levados a cabo por árabes…
Ontem o primeiro ministro Holandês dizia que “quem não gostar das tradições holandesas tem que abandonar o país”…
Já vai tarde…
Os milhares de árabes que deixou entrar, começam agora a tornar-se uma ameaça ao simpático povo do mar do norte…
Como em tantos outros países, os árabes que chegaram à Europa não fazem o mínimo esforço de adaptação…
No entanto querem obrigar-nos a aceitar todas as suas crenças…
O mundo é depois da chamada Primavera árabe, um local mais perigoso…
Os muçulmanos passaram a ser vistos com desconfiança…
Com medo…
Existe hoje na Europa uma espécie de vergonha encapotada por termos aceite tanta gente com uma cultura muito diferente da nossa…
Por isso e em sentido oposto os movimentos europeus anti-islão, começam a ter muita força…
Estamos a caminhar para o nascimento de estados policiais…
Com enormes medidas de segurança por todo o lado…
Teria sido tão fácil evitar isto…
Bastava tentar entender uma cultura que incita ao ódio contra os “ínfieis”…
Sob alguns aspectos o islão não saiu da idade média…
Continua erradamente a ver os católicos como “Cruzados”…
As mulheres como seres inferiores…
Urge tirar conclusões daquilo que representou a Primavera árabe…
Para o islão uma forma de chegar ao poder religioso…
Para o mundo civilizado ocidental um enorme retrocesso civilizacional…
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