Atravessando a Ribeira de Sor, encontramos os Moinhos da Tramaga.
Existe na margem esquerda um conjunto de vestígios hidráulicos…
Expostos à usura do tempo….
E que recortam o fluxo de água e que se presumem ser de raiz medieval.
Estamos próximo da Aldeia de Tramaga.
Outrora lugar chamado de Água-de-Todo-o-Ano, no concelho de Ponte de Sor.
Não muito longe do vasto núcleo megalítico de Montargil…
Localização próxima do que teria sido a passagem da via romana que ligava Mérida a Lisboa.
Num território que também pertenceu às Ordens Templária e Beneditina durante a reconquista cristã.
Os chamados Moinhos da Tramaga fazem parte de uma tradição de gerações de moleiros.
Que outrora aqui trabalharam para vender a sua farinha…
Trata-se de um conjunto que fez parte de uma linha de construção de moinhos ao longo da ribeira.
A referência mais antiga dessa linha, data de carta régia do século XIII.
A caminho de Tramaga, temos o que resta do Moinho da Sobreira, do Moinho da Pontinha e o Moinho Novo, que assim se chama por ter sido certamente a última construção nessa linha.
Uma visita apresenta-se ao nosso olhar como uma espécie de jornada contemplativa e inspiradora.
Anunciando uma simbólica porta de entrada no Alto Alentejo.
Pela sua serena e nobre visão que acolhe o curso de água da ribeira.
Pela rara e esmagadora beleza do lugar.
E pela sua generosidade natural.
Conheça os Moinhos da Tramaga, através deste álbum de fotografias:
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Já alguma vez visitou os Moinhos da Tramaga?
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Ainda existe a tasca do maravilhoso peixe do rio?